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Aqui o assunto é exclusivamente DIREITO DE FAMÍLIA.

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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Siga em frente - Auto Estima

Eu acompanho diariamente o Blog Vigilantes da Auto-Estima da escritora e jornalista Gisela Rao (http://vigilantesdaautoestima.zip.net/).

Hoje não vou falar diretamente de direito, mas sim da relação familiar e das consequências físícas, psicológicas e jurídicas da ruptura de uma família ou de um relacionamento.

O assunto tratado vale tanto para homens como mulheres, para casais heterossexuais como para homossexuais. Quando advogava em uma ONG que tratava de vítimas de violência doméstica, eu percebia primeiramente a falta de auto-estima daquelas pessoas. O casamento acabou, o marido ou a esposa traiu, não quer pagar a pensão, não quer deixar ver os filhos, apanhou, está sendo ameaçado (a)... Situações horríveis e que se agravavam por um único motivo, estas pessoas achavam que o outro tinha razão, não acreditavam que podiam mudar o fato e que não adiantava lutar.

O Direito de Família é complicado pois envolve muito mais do que apenas a Lei, envolve afetividade, intimidade, emoções, vínculos, laços indivisíveis. Tudo se resolveria se as partes na maioria das vezes não fossem teimosas e tentassem ceder um pouco.

Cônjuges que não aceitam a separação pois não admitem serem trocados por outros (as), cônjuges que por ciúmes agridem, espancam, violentam, mães e pais que dificultam o acesso aos filhos ou que falam mal do outro para os filhos.

Ninguém é obrigado a ficar com que não quer, ninguém é dono de ninguém, filho é para sempre e geralmente são eles os maiores prejudicados nas ações que envolvem o Direito de Família.

Se vocês lerem os tópicos do Blog que eu mencionei, vão entender o sentido de "seguir em frente". O casamento acabou? Toque em frente. A mulher, o marido, o companheiro (a) traiu? Toque em frente, quem errou foi ele(a), não te merece. Não quer pagar pensão, não quer deixar ver os filhos? Coloque nas mãos da Justiça, espere, confie.

Acredite, recomece, esqueça o passado, siga em frente e confie! E esteja sempre aberto ou aberta para o acordo e proteja seus filhos, nunca os use como moeda de troca ou motivo para vinganças.

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